3 de abril de 2009

/// WTorre e a Arena Palestra - parte 1.437 (vanessaruiz.blogspot.com)

Por Vanessa Ruiz

02/04/2009

vanessaruiz.blogspot.com

 

Walter Torre, executivo da WTorre, deu uma entrevista à repórter Miriam Blanco na revista Construção Mercado, edição de abril/2009. Abaixo, o trecho em que ele fala especificamente da Arena Palestra. Se você se interessa pelo mercado imobiliário, leia a entrevista toda aqui.

 

E a Copa do Mundo, não traz oportunidades? A modernização do Palestra Itália, estádio do Palmeiras, sai ou não sai?

A construção de arenas é mais um foco de atuação da empresa. Nós, diferentemente do mercado, criamos arenas autossustentáveis. Não entramos no mérito do futebol, se o time quiser pode fazer a bilheteria a um real. Nosso negócio é a área imobiliária e a operacionalização da arena como uma arena de eventos. Estamos prontos para o Palestra, o [estádio do] Coritiba e o [estádio do] Avaí. E temos mais dois grandes que estamos finalizando a operação e, por isso, não posso divulgar.

 

Mas nem mesmo a reforma do Palmeiras começou. As obras já não deveriam ter iniciado?

Já. A coisa emperrou muito. E esse é um pedido que já fizemos ao ministro dos esportes. Infelizmente, no Brasil, não temos legislação específica para estádios. E agora, no protocolo da Copa, os estádios devem ter toda a área de assentos coberta. Como as legislações municipais não desassociam estádio de casa e de escritório, quando se fala em área coberta, existem somente duas separações: área de permanência prolongada e área de baixa permanência. A área de permanência prolongada é a área em que você fica mais de uma hora. Como não posso pedir para todo mundo ir embora depois de uma hora de jogo, a lei entende que o estádio é uma área de permanência prolongada. Portanto, a área coberta do estádio é considerada como área coberta mesmo, como se fosse um prédio. E não pode ser assim. Tem que ter uma visão específica para arena.

 

E esse entendimento da lei que emperrou a reforma do Palmeiras?

A planta estava aprovada e tínhamos a expectativa de começar muito rápido. No fim do ano passado, veio uma lei que mudou todo o plano. Quando re-entramos com a aprovação, caímos nesses problemas. Que vão ser mudados. Expusemos isso às autoridades e elas entenderam que é correto o que estamos falando. Esse é um problema que estamos antevendo porque fomos os primeiros a começar de fato. Talvez isso não ocorra apenas no Rio de Janeiro porque não há um código de obras carioca; lá, como tudo tem um conselho, se aprova. Vamos ter muitos problemas, mas as autoridades estão imbuídas de modificar a lei.

 

Quando começará finalmente a reforma do Palestra?

Estamos com a firme crença de que o Palmeiras será liberado em 60 dias.

 

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